Presidente do COL aprova plano de segurança do Japão para Olimpíadas

Competição segue confirmada, mas avanço da pandemia preocupa dirigentes e atletas de todo o mundo 


As Olimpíadas de Tóquio estão confirmadas para este ano, mas o temor de um novo cancelamento paira sobre a competição. Originalmente programada para 2020, o evento esportivo mais importante do mundo teve de ser adiado devido à pandemia do novo coronavírus. Agora, dirigentes do Comitê Olímpico Internacional e do Comitê Olímpico Local trabalham para evitar um novo revés. 

O chefe do movimento olímpico, Thomas Bach, visitará o Japão em maio, enquanto o país luta para conter um aumento nos casos de Covid-19 antes do início dos Jogos. Neste momento, a empresa Pfizer e autoridades japonesas negociam um fornecimento de doses extras de vacina ao país em decorrência do torneio. 

Thomas Bach participará de uma cerimônia de revezamento da tocha na cidade de Hiroshima no oeste de Hiroshima no dia 17 de maio e se encontrará com o primeiro-ministro Yoshihide Suga no dia seguinte, segundo informações da agência Kyodo News.

Durante o encontro, que é visto como fundamental na manutenção das Olimpíadas neste ano, espera-se que Bach apoie o compromisso do Japão de sediar com segurança a competição, que deve começar no final de julho. Bach espera sentir firmeza e responsabilidade por parte do governo japonês na missão de receber atletas, dirigentes e técnicos de quase 190 países em Tóquio. 

A retrospectiva para o início dos jogos é grande. Índices estão sendo batidos pelos atletas, com acompanhamento de sites como o Jornal365 e jornais do mundo inteiro. A corrida por uma vaga nas Olimpíadas tem sido intensa, a despeito do momento complicado que vivemos. 

Com menos de 100 dias para o início das Olimpíadas em Tóquio, o Japão expandiu as medidas de quase-emergência para 10 regiões na última, com a disseminação de uma quarta onda de casos de Covid-19. Uma fonte não identificada disse à agência Kyodo News que ainda é possível que os Jogos sejam cancelados novamente .

O primeiro-ministro japonês, que está em visita oficial aos Estados Unidos , disse em entrevista coletiva nos últimos dias que confirmou ao presidente Joe Biden que estava comprometido em seguir em frente com os Jogos, e que Biden ofereceu seu apoio. Além disso, a viagem aos Estados Unidos também serviu para avançar nas negociações de doses extras da vacina da Pfizer.

“[A Pfizer] concordou com o essencial da questão”, disse o Ministro o ministro responsável pela campanha de vacinação no Japão, Taro Konno, durante uma entrevista ao vivo na Fuji TV, acrescentando que mais detalhes, incluindo o cronograma de remessa, serão discutidos.

Kono não especificou o número de doses extras solicitadas à Pfizer, mas disse que o Japão garantiria abastecimento suficiente até o final de setembro para inocular todas as pessoas com mais de 16 anos.

Apenas 0,9% da população japonesa havia recebido sua primeira injeção de vacina na sexta-feira passada, em comparação com 2,5% na Coréia do Sul e 48% no Reino Unido. O Japão, com o desenvolvimento de vacinas domésticas ainda em estágios iniciais, depende de importações e assinou acordos com a Pfizer, AstraZeneca e Moderna. A vacina Pfizer é a única que o Japão aprovou até agora.

O governo do Japão afirma ter garantido 314 milhões de doses, o suficiente para cobrir toda a sua população até o final deste ano. Isso inclui 144 milhões de doses da Pfizer. O primeiro-ministro japonês disse que o ritmo dos embarques de vacinas deve aumentar no início de maio. O país soma 9.584 mortes causadas pelo coronavírus. 

Foto: Erik Zunder/Unsplash




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