Neto disse que o técnico tratou mal Arzul, funcionário do Santos, "porque ele é negro" (Foto: Reprodução/Instagram) |
A Justiça de São Paulo rejeitou o pedido de explicações aberto pelo técnico Jorge Sampaoli, do Flamengo, contra o apresentador Neto, da Band, informa o UOL. A juíza Aparecida Correia, da 1ª Vara Criminal do Foro Regional de Pinheiros, entendeu que o treinador argentino já mostrou ter se sentido ofendido no processo. Então, não justifica o pedido de explicações.
A magistrada explicou que um pedido de explicações é uma medida processual de caráter preparatório, uma medida anterior à abertura de uma ação penal em casos de crimes contra a honra.
Assim, como o técnico deixou claro ter entendido que houve ofensa nas palavras de Neto, com acusações concretas que teriam a intenção de atingir sua honra, Sampaoli não precisava ter pedido para o apresentador se explicar.
No caso, o pedido deveria ser feito para que existisse um esclarecimento de situações dúbias ou equivocadas, para então viabilizar um processo criminal.
Em síntese, Sampaoli deve abrir um processo penal por delito contra a honra, não um pedido de explicações.
Na ação, Neto disse que o técnico tratou mal Arzul, funcionário do Santos, "porque ele é negro", sem qualquer prova de suas alegações, e o chamado de "nojento escroto" e que não merece treinar um time brasileiro.
"Vocês não dão moral para as pessoas questão do próprio país, aí vocês dão moral para um cara como esse, que muitas vezes tratou as pessoas de uma maneira tão racista, de uma maneira tão hipócrita", disse Neto em seu programa 'Os Donos da Bola', segundo alegou Sampaoli.
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