Vitor Silva/BFR |
Qual a SAF (Sociedade Anônima do Futebol) foi campeã Brasileira, da Libertadores, Copa do Brasil ou Sul-americana? Em vez de levantar títulos as SAFs brigaram para não cair.
O Coritiba , o clube paranaense anunciou em maio de 2023 a venda de 90% da SAF para a Treecorp, gestora de investimentos em empresas, por R$ 1,3 bilhão 1. O acordo prevê investimentos em torno de R$ 1,3 bilhão em 10 anos, com a construção de um novo centro de treinamentos e a modernização do estádio Couto Pereira O Goiás, por outro lado, não é uma SAF 2. O América de Belo Horizonte também é uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF). A nova empresa foi registrada na Junta Comercial de Minas Gerais em janeiro de 2022. O clube mineiro tem negociação com o bilionário Joseph DaGrosa Jr desde o início da temporada passada. O próximo passo é selar um acordo com um investidor. O grupo Kapital Football Group, do bilionário americano Joseph DaGrosa Jr, ofereceu mais de R$ 200 milhões entre pagamento de dívidas e investimento. Bahia com o City Football Group e o Cruzeiro com os parceiros de Ronaldo.
Esses passaram longe do título. Será problema da Lei da SAF, ou só dinheiro não faz futebol?
A transformação dos clubes de futebol em Sociedades Anônimas do Futebol (SAFs) é um fenômeno que tem impactos profundos e complexos. As SAFs atraem investidores e movimentam a economia do país. No entanto, para ter sucesso no futebol, não basta ter dinheiro. É preciso também compreender o contexto e as regras do esporte. Nesse aspecto, há um grande desafio. Durante anos, um grupo de mídia influenciou as decisões do futebol brasileiro. Foi por causa dele que o Campeonato Brasileiro adotou o sistema de pontos corridos desde 2003. Esse formato, porém, nem sempre reflete o desempenho dos times dentro de campo. Muitas vezes, os acontecimentos extracampo, como arbitragem, punições, lesões e negociações, têm mais peso do que o jogo em si.
Prof. Albio Fabian Melchioretto (@professoralbio)
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