Reprodução/Blog do Allan Simon |
Domingo tem jogo. Onde passará? A resposta já foi mais fácil. Já contei na coluna, há tempos ido e a repetirei agora. Nos anos de 1990, aqui em casa, tínhamos apenas uma televisão preto e branca, com antena espinha de peixe, que sintonizava canal único. De tempos em tempos, havia de mudar a antena de lugar para acessar o mesmo canal, ou outro que estivesse disponível. Nunca houve a possibilidade de vários canais. Lembro que a Copa da Itália-1990, minha primeira copa, a vi pelo SBT (SCC) com o Amarelinho. Já a dos Estados Unidos-1994, através da Globo (RBS), com uma imagem muito chuviscada.
E agora? Há dezenas de canais abertos, via TV digital terrestre ou via satélite com a “nova parabólica”. Outra dezena na TV por assinatura e os serviços de streaming são incontáveis. O problema é que o excesso gera uma sensação de saturação e dificuldade em acompanhar todos os jogos disponíveis.
Por outro lado, a variedade de serviços aparece como uma vantagem, pois oferece mais opções e acesso a diferentes competições e ligas de futebol. Isso pode ser especialmente benéfico para os fãs que desejam seguir equipes de diferentes países ou regiões. Que diga os fãs de jogos alternativos. Enquanto escrevo a coluna, a televisão está ligada ao YouTube, com Criciúma vs. Grêmio Sãocarlense.
Lembro, pela ocasião do “fechamento” do Esporte Interativo, André Henning comentou da saturação de canais esportivos. Nos próximos dias acompanharemos o ingresso do NSports no mercado de televisão por assinatura. Além deste, Nosso Futebol e Paramount Plus já estão lá. Se um se foi reformulando-se como TNT Sports, outros aparecem. Isso no mercado decadente da televisão por assinatura. E confesso não entender, mesmo com meses e meses de queda, por que muitos ainda insistem neste perfil? Entretanto, o esporte e o conteúdo jornalístico são pilares deste tipo de mercado.
Ainda não entramos no mérito dos canais FAST, que poderia ser assunto para um próximo texto.
Qual o tamanho do mercado para comportar tantas opções?
Prof. Dr. Albio Fabian Melchioretto (www.albiofabian.com).
Doutor em Desenvolvimento Regional.
Professor pesquisador ligado a Faculdade SENAC Blumenau.
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Colunistas
Sou totalmente a favor de várias opções de transmissão porque não pode restringir nada. Quanto às TVs por assinatura o alto valor causa empecilho para as pessoas continuarem com este serviço. Dai as opções de streaming de filmes e esportes são opções mais vantajosas.
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