Foto: Matheus Lima/Vasco |
O xadrez político no futebol brasileiro ganha um novo capítulo. Lideranças da Liga do Futebol Brasileiro (Libra) estão tentando convencer o presidente do Vasco, Pedrinho, a deixar a Liga Forte União (LFU). A informação foi publicada por Gilmar Ferreira, no Extra. A manobra, que pode gerar um grande impacto no cenário do futebol nacional, está sendo impulsionada pela promessa de reduzir a diferença entre as cotas de direitos de imagem dos clubes, um tema que divide as duas ligas há anos.
A tentativa de levar o Vasco para o seu lado pode ter sido motivada por um vazamento de informações da última semana, que indicavam uma possível redução na diferença entre as cotas dos clubes das duas ligas. Essa notícia, se confirmada, seria um atrativo irresistível para o clube cruzmaltino, que busca aumentar sua receita com a venda dos direitos de transmissão.
Entraves jurídicos e financeiros
No entanto, a mudança de lado não é tão simples assim. O Vasco possui um contrato com a LFU assinado em julho de 2023, que prevê a cessão de 20% dos direitos de transmissão e comerciais do Campeonato Brasileiro por 50 anos, em troca de R$ 209 milhões. Desfazer esse acordo envolve uma série de complicações jurídicas e financeiras.
O clube já recebeu cerca de R$ 100 milhões da LFU, valor que teria de ser devolvido em caso de rescisão do contrato. Além disso, o contrato prevê penalidades para a parte que descumprir o acordo. Por esses motivos, o caso está sendo analisado pela equipe jurídica do Vasco.
Decisão depende da viabilidade financeira e jurídica
O presidente Pedrinho demonstra interesse em se alinhar com a Libra, que reúne os grandes clubes do futebol brasileiro. No entanto, a decisão final dependerá da viabilidade financeira da operação e do respaldo jurídico. O Vasco precisa avaliar cuidadosamente os prós e contras da mudança antes de tomar uma decisão definitiva.
A possível saída do Vasco da LFU e sua entrada na Libra pode gerar um novo equilíbrio de forças no futebol brasileiro e impactar significativamente a distribuição das receitas de transmissão. A torcida cruzmaltina acompanha de perto esse movimento, na expectativa de que a decisão seja a mais benéfica para o clube.
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Seria uma ótima opção, mas penso que isso não aconteça. Os entraves jurídicos são complexos.
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