Disney encerra maioria de seus canais no Brasil, mas a ESPN permanece

Foto: Instagram/Fernando Campos

Em uma mudança significativa no cenário da televisão por assinatura brasileira, a Disney anunciou nesta segunda-feira (2) o encerramento da grande maioria de seus canais lineares a partir de fevereiro de 2025. A decisão afeta marcas como Star Channel, Cinecanal, FX, Nat Geo, Disney Channel e Baby TV, que deixarão de existir no país.

No entanto, em meio a tantos cortes, a ESPN se destaca como a única sobrevivente. A emissora esportiva, conhecida por suas transmissões de eventos ao vivo e programas esportivos, continuará presente na grade das operadoras de TV por assinatura.

A decisão da Disney de manter a ESPN se justifica pela relevância da marca no mercado esportivo e pela alta demanda por conteúdo esportivo ao vivo. A emissora detém os direitos de transmissão de importantes competições, como a Copa Libertadores, Copa Sul-Americana e campeonatos nacionais da Europa, como a Premier League.

O fim de uma era

O encerramento dos demais canais da Disney marca o fim de uma era na televisão brasileira. Marcas como Disney Channel, que marcaram a infância de gerações, deixarão de existir na forma como conhecemos. A decisão reflete a transformação do mercado audiovisual, com a crescente popularidade das plataformas de streaming e a mudança nos hábitos de consumo dos telespectadores.

Foco no streaming

A Disney, assim como outras grandes empresas de mídia, tem investido cada vez mais em suas plataformas de streaming, como o Disney+. A decisão de encerrar os canais lineares faz parte dessa estratégia, que busca centralizar o conteúdo em plataformas digitais e oferecer aos consumidores mais flexibilidade e personalização.

Impacto no mercado

O encerramento dos canais da Disney terá um impacto significativo no mercado de TV por assinatura. As operadoras terão que renegociar seus contratos e buscar novas opções para preencher as lacunas deixadas pela Disney. Além disso, os consumidores poderão sentir falta de alguns conteúdos e precisarão se adaptar às novas plataformas de streaming.

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